sábado, 1 de outubro de 2011

HOJE COMEÇA NOSSO ESPECIAL SOBRE A SAÚDE DOS PROFESSORES... ACOMPANHE!


A partir de hoje até o dia 15 de outubro (Dia do Professor), estaremos postando documentos que nos tragam informações sobre a saúde dos professores. O primeiro texto foi extraído da revista Nova Escola. Leia com atenção.



O trabalho deve ser fonte de realização e prazer, mas pode causar sofrimento e enfermidades. Pesquisa da revista NOVA ESCOLA e do Ibope feita em 2007 com 500 professores de redes públicas das capitais revelou que mais da metade dos entrevistados sofre de estresse. Entre as queixas frequentes estão dores musculares, citadas por 40% deles. Preocupa também o fato de 40% terem declarado sofrer regularmente de alguma doença ou mal-estar. Esse “mal-estar docente”, tão comum, ganhou até definição do pesquisador espanhol José Manuel Esteve: “Algo que sabemos que não vai bem, mas não somos capazes de definir o que não funciona e por quê”.
Nos casos mais sérios, os sintomas acabam afastando os profissionais da sala de aula. No estado de São Paulo – a maior rede do país, com 250 mil professores –, são registradas 30 mil faltas por dia. Só em 2006 foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a 235 milhões de reais.
Segundo Cleuza Repulho, ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e consultora de Educação Básica do MEC, os prejuízos do absenteísmo são também muito grandes para o aprendizado. Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, concorda: “Todo mundo perde com os afastamentos. Mas é importante que o direito de estudar acompanhe o direito de ter condições para oferecer uma boa aula”. Sem dúvida, o que não pode é a falta virar a única estratégia para lidar com as questões de saúde. “É preciso entender o que causa as doenças ou o que contribui para que elas se manifestem”, avalia Iône Vasques-Menezes, da Universidade de Brasília.
Como prevenir ou tratar problemas de saúde dos professores é uma discussão que vem ocorrendo em diferentes níveis. Aqui, oito remédios foram propostos para o tratamento de alguns males, mas eles nada têm de farmacológicos. São apenas ações que, se bem articuladas, além de contribuir para o bem-estar e o desempenho do profissional, podem ter impacto positivo na qualidade da Educação.
Remédio 1: Receber o apoio da direção

Remédio 2: Manter-se em constante formação
Remédio 3: Dispor de horários para estudo e lazer
Remédio 4: Poder contar com o apoio dos colegas
Remédio 5: Manter a indisciplina sob controle
Remédio 6: Ter boas condições de trabalho
Remédio 7: Estar por dentro do projeto pedagógico
Remédio 8: Ser prestigiado

Nenhum comentário:

Postar um comentário