Atividades das universidades baianas ficaram paralisadas por 24 horas.
Professores estaduais consideram proposta do governo 'defensável'
Atividades das universidades baianas ficaram paralisadas por 24 horas. Categoria acusa precarização do trabalho e sucateamento de instituições.
Os representantes dos docentes estaduais receberam proposta de reajuste
salarial de 7% e de pagamento dos 24% restantes das Condições Especiais
de Trabalho (CET) em reunião ocorrida nesta segunda-feira (28) junto ao
governo estadual, segundo informou Zózina Almeida, uma das diretoras da
Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb). As universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), da Bahia (Uneb), do Sudoeste (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc) paralisam por 24 horas as atividades para denunciar a precarização do trabalho docente e o sucateamento das instituições. "Avaliamos a proposta como defensável. O governo acatou a reivindicação
que fazemos da CET e avançou em 3% o reajuste, totalizando em 7%,
metade do que queríamos, pagando em duas vezes em 2014. A gente está
tendo o máximo de boa vontade e flexibilidade para evitar o movimento
paredista. Vamos defender a proposta em assembleia no próximo dia 4 [de
junho], o que não significa que ela será aprovada", explica a
professora. Por conta da paralisação de 24 horas, professores, alunos e
técnico-administrativos participam de uma audiência-pública na
Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia, na
manhã desta terça. Os docentes realizaram uma outra paralisação no final de abril. Entre as reivindicações estão a incorporação em 2013 dos 24% restante
das CET- Condições Especiais de Trabalho, revogação da lei 7176/97, que
passa 7% da receita líquida de impostos (RLI) para as Universidades
Estaduais, além do pedido de reajuste salarial de 28%, valor que
elevaria a remuneração ao mesmo patamar dos professores das
Universidades Estaduais do Ceará, os melhores salários do Nordeste,
segundo Zózina Almeida. De acordo com a diretora da UDUNEB, o indicativo de greve, que não tem
data para ocorrer, foi aprovado em Assembleia Geral dos docentes
realizada no Campus I da Universidade, no dia 18 de abril.
Fonte: g1.com
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