quinta-feira, 16 de maio de 2013

GRUPO TEATRAL FARRACHO: UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL



No último sábado (11/05/13) realizei juntamente com minha família um programa que para muitos só poderia acontecer longe de nossa querida cidade, fui assistir a um, aliás, a mais de um espetáculo. A convite da nossa filha pré-adolescente fomos assistir ao resultado de oficinas realizadas pelo Grupo Teatral Farracho do qual ela faz parte no Auditório Manoel Morais pertencente ao Centro Educacional João de Souza Oliveira. Confesso que fiquei entusiasmado com o resultado do trabalho apresentado, foram várias esquetes (pequenas peças) apresentadas pelos atores e candidatos a atores do Grupo Teatral, onde os talentos individuais fizeram o público, formado por um bom número de pessoas, se divertirem e se emocionarem. O Farracho já a algum tempo tem sido uma das poucas manifestações culturais que tem conseguido sobreviver em uma cidade sem memória e sem um projeto cultural digno de toda uma sociedade, as meninas e meninos de ontem, hoje mulheres e homens na sua maioria, conseguiram com o passar dos anos preservar um lindo trabalho cultural e artístico. Peço licença para escrever que tudo começou com o mestre Jotta Esse no PETI de Várzea Nova, quando o Programa tinha um verdadeiro projeto educativo para as nossas crianças, lembro-me de ter assistido esses mesmos atores encenando Autos de Natal no espaço vizinho ao Ginásio de Esportes, começava ali uma história de dedicação, sucesso e acima de tudo de preservação de nossa arte, aproximando crianças e jovens das verdadeiras coisas boas da vida. Torci para que nossa sociedade estivesse em massa naquele espaço para ver o quanto temos jovens talentosos esperando uma oportunidade, o espaço do Auditório eles já começam a ocupar, falta agora apoio ainda maior da administração pública e da sociedade de uma maneira geral para seus projetos, não esquecendo que durante esses anos muitas pessoas os apoiaram inclusive para o evento citado. A APLB Sindicato apóia e apoiará essa linda proposta que teima em sobreviver diante da falta de apoio à cultura local.

Um comentário: