O estímulo à presença da família no ambiente escolar e a participação
dos pais na educação dos filhos são objetivos levados a sério em todas
as escolas da rede de ensino de Pato Branco. Para tanto, o município do
sudoeste do Paraná, a cerca de 430 quilômetros de Curitiba, desenvolve,
desde 2009, o projeto Família e Escola.
Na Escola Municipal Rocha
Pombo, a mais antiga da cidade, a aproximação com as famílias dos
alunos ocorre por meio de reuniões, eventos, atividades pedagógicas e
socialização de projetos. Segundo a diretora da instituição, Rosane
Terezinha Fontana Zucco, a escola está aberta, no dia a dia, para
receber os pais e responsáveis. “Essa aproximação é importante para que a
família conheça o trabalho realizado e possa, assim, participar, traçar
metas, contribuir de forma positiva e opinar para uma educação de
qualidade”, justifica.
Na visão da diretora, os estudantes
sentem-se valorizados com a participação ativa dos pais e apoiados no
processo ensino-aprendizagem. Graduada em pedagogia, com pós-graduação
em psicopedagogia, educação especial e inclusiva, Rosane está no
magistério há 15 anos. Nesse período, além de ter exercido o cargo de
diretora, lecionou em turmas de educação infantil, ensino fundamental
(séries iniciais), educação especial e educação de jovens e adultos.
“A
escola deve ser a continuação da família, já que ambas têm um objetivo
comum, que é a formação da criança”, diz a professora Giedra Regina
Moccelini. Para ela, que está no magistério há 27 anos, pais e escola
devem criar um vínculo de confiança. “Os pais entregam na escola seus
maiores tesouros, que são os filhos. Por essa razão, é importante que
estejam sempre presentes, acompanhando as ações escolares e seus
resultados”, analisa.
Professora de língua portuguesa,
matemática, ciências, história e geografia em turmas do terceiro e do
quinto anos do ensino fundamental, Giedra costuma elaborar projetos que
contem com a participação ativa dos pais e de toda a comunidade escolar.
Entre eles, cita o projeto Meio Ambiente, que envolveu as famílias dos
estudantes e voluntários em atividades como coleta de lixo, limpeza de
terrenos e distribuição de lixeiras especiais para a separação do lixo
reciclável. Para desenvolver o projeto, a professora precisou também
estabelecer parcerias com empresas, entidades e clubes de serviços.
Com
licenciatura em história e em geografia e especialização em metodologia
do ensino de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental,
Giedra cursa mestrado em ciências da educação com especialização em
novas tecnologias.
De acordo com a professora Andréia Siqueira
Lopes Beato, que leciona arte, português, matemática, história,
geografia e ciências em turmas do ensino fundamental, aproximar família e
escola é essencial para o desenvolvimento global da criança. Ela
desenvolve atividades de socialização entre pais e filhos, jogos,
apresentações, conversas, histórias, leitura e atividades extraclasse.
“Os
principais benefícios da aproximação são a troca de experiências entre
pais, professores e alunos, levando à compreensão da importância da
família na formação dos educandos”, ressalta Andréia. A percepção de que
a escola é a continuidade do lar e uma segunda família para a criança e
a proximidade entre pais e professores são outros benefícios citados
pela professora. Há 10 anos no magistério, ela é formada em pedagogia e
educação infantil, com pós-graduação em psicopedagogia e educação
infantil.
Na visão de Silvana Antoniolli, coordenadora pedagógica
de turmas do primeiro ao quinto ano, aproximar a escola e a família é
importante em razão do comprometimento da família com os filhos. Nesse
sentido, ela procura valorizar os pais e mostrar a eles o quanto são
importantes para os filhos. Isso é feito por meio de atividades diárias,
como participação em apresentações, datas comemorativas, atividades
extraclasse e em sala de aula.
Formada em letras, a professora
tem pós-graduação em educação inclusiva, saúde do professor e gestão de
instituição de ensino. Ela está no magistério há 17 anos, seis dos quais
na coordenação pedagógica.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
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