Os policiais militares do Estado da Bahia marcaram nova
assembleia para às 15 horas do dia 10 de junho, data limite dada pela
categoria para a implementação pelo Governo do Estado de três pontos
votados na assembleia desta quinta-feira. Um deles é a revogação e
alteração imediata dos artigos quinto e segundo do decreto Estadual,
publicado semana passada, que estabelece os representantes da Comissão
de Modernização da PM. “Como foi criado não prevê a participação das
entidades classistas. Nós queremos participar do embate e discussão para
um novo modelo de polícia”, reclama o vereador soldado Prisco. A
categoria ainda quer o fim imediato da escala por ciclo de período
imposta pelo Governo. “A escala Só prejudica os militares. É preciso por
fim imediatamente enquanto se repensa um novo modelo. Eles trabalham
20, 40 e até 60 horas a mais do que é previsto por lei. Um absurdo!”,
denuncia o vereador soldado Prisco. E a mudança do reajuste dado pelo
Governo ao funcionalismo público. “Eles devem equiparar o nosso soldo ao
salário mínimo e depois aplicar o reajuste. Não podem retirar da GAP IV
o valor para equiparar ao soldo como foi feito nos últimos cinco anos. É
direito adquirido”, reclama Prisco. São quesitos novos da pauta de
reivindicações as ações a serem executadas pela Comissão de Modernização
da Polícia Militar, criada pelo Governo do Estado, semana passado; a
revisão do benefício Condições Especiais de Trabalho (CET) dos PMs a ser
aplicado de forma justa e igualitária e o encaminhamento para a reserva
dos policiais militares com mais de 30 anos ininterruptos de serviço.
“A luta deve avançar. Precisamos regulamentar o auxílio acidente e
garantir o pagamento de periculosidade e insalubridade. A quantidade de
policiais mortos e com sequelas nos últimos oito anos só têm aumentado”,
afirma.
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