Por falta de planejamento, de
investimento correto das verbas e de falta de valorização dos trabalhadores em
educação, o ensino público no nosso país vai mal, de acordo com os principais
indicadores educacionais como o SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica)
e o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Uma das questões mais
preocupantes e alvo de frequentes debates em reuniões sobre educação é a
indisciplina em sala de aula (desobediência, desrespeito ou agressividade). Pois
bem.
No dia 29 do mês de julho do ano
em curso, Professores, alunos e demais profissionais da Escola Municipal Santo
Antônio – Pov. de Brejões, Morro do Chapéu, vivenciaram cenas de violência
física entre alunos, agressões e depredação do patrimônio público-escolar,
colocando em risco a integridade de todos que estavam no espaço. Diante
de fato, fez-se necessário solicitar o apoio da Polícia Militar de Várzea Nova
no local. Os professores fizeram um documento, juntamente com um abaixo-assinado
com participação de pais, alunos e da comunidade em geral, cobrando do poder
público que se tomassem as providências necessárias para garantir a segurança de
todos envolvidos com a educação daquela comunidade. Os documentos foram
entregues em diversos órgãos, no dia 30 de julho: Ministério Público, Conselho
Tutelar (visto que os alunos envolvidos são menores de idade), Secretaria
Municipal de Educação, Prefeitura Municipal e registrou-se ainda um Boletim de
Ocorrência. No mesmo dia foi protocolado um ofício junto à Secretaria de
Educação e Prefeitura Municipal solicitando uma reunião com os mesmos para
discutir soluções para os problemas apresentados. Além de não aceitarem se
reunir com os professores, até o momento nenhuma solução foi apresentada e a omissão
do poder público só piora a situação. Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o espaço da escola sofre por falta de segurança, já a algum tempo que os profissionais em educação solicitam da secretaria de educação providências relacionadas à facilidade de acesso à escola, pois a mesma não dispõe sequer de um porteiro ou profissional para coibir a entrada de estranhos naquele espaço, controlar a saída de alunos assim como a proteção do patrimônio e dos servidores ali lotados.
O que se pede são apenas as
garantias mínimas para que os profissionais e alunos possam trabalhar com
segurança no ambiente escolar.
Com a palavra a Secretaria de Educação de Morro do Chapéu e os órgãos responsáveis pela segurança e pelo zelo dos profissionais, alunos e demais envolvidos no processo educacional.
APLB SINDICATO
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