Para onde vai o seu dinheiro?
Uma sensação frustrante e bastante comum é observar o extrato bancário e
notar que, rapidamente, o salário depositado parece desaparecer. Saber para
onde vai seu dinheiro é essencial para quem deseja economizar e colocar a casa
em ordem. Em geral, as pessoas bem-sucedidas financeiramente são aquelas que
têm um controle de suas contas e sabem para onde vai boa parte do dinheiro
gasto.
O levantamento de suas receitas e despesas deve se tornar um hábito para
quem quer garantir boa saúde financeira. Os resultados serão ainda melhores, se
toda a família participar!
Faça do orçamento um aliado
A melhor forma de evitar problemas financeiros é a prevenção. É nesta
hora que fica clara a importância de montar um orçamento para fazer o
acompanhamento da situação financeira. Quanto antes você entender sua realidade
financeira, mais fácil será identificar o caminho que mais lhe faça sentido.
Sempre leve em consideração que o que você faz hoje terá conseqüência no
futuro, de forma que uma aposentadoria tranquila começa com um bom planejamento
prévio. Quanto antes você começar, menor será o esforço necessário
Elabore sua planilha de orçamento
Montar uma planilha de orçamento é um passo importante no rumo certo de
planejamento financeiro eficiente. E, nessa hora, vale a pena preparar uma
ferramenta que reflita os seus padrões de renda e consumo. Afinal, a planilha
tem que refletir o seu orçamento, e não um modelo padrão que não atenda às suas
necessidades. Lembre-se: dificilmente duas pessoas ou famílias terão planilhas
de orçamento iguais. Use sua criatividade e adapte a ferramenta às suas
necessidades
Comece pelas receitas
Ao contrário do que muitos pensam, os dados referentes à receita são o
ponto de partida para se iniciar uma planilha do orçamento. Na hora de preparar
a parte referente às receitas, é importante segregar as diversas categorias.
Você pode começar pelas receitas de trabalho, como salários, décimo terceiro,
horas extras, comissões, férias e bonificações. A seguir, você pode considerar
as receitas com investimentos, que incluem juros recebidos, ganhos de capital e
dividendos. Caso seja relevante, crie também uma categoria para rendimentos de
aposentadoria. Outras categorias que podem ser incluídas são: devolução de
impostos, devolução de pagamentos, ganhos com loterias, pensões recebidas e
prêmios de seguros.
Hora de listar as despesas
Depois das receitas, chega a vez das despesas. Para facilitar a
visualização, você pode ordenar as diversas categorias de despesas por ordem
alfabética. As cinco primeiras são: alimentação, aluguel, animal de estimação,
automóvel (combustível, manutenção, equipamentos, seguros e outros) e contas a
pagar (água e esgoto, condomínio, eletricidade, gás, internet, lixo, telefone
fixo, telefone celular, TV a cabo, outros). A seguir, você pode criar
categorias para despesas com bens de consumo (eletrodomésticos, informática,
telefone etc.), despesas com filhos (babá, educação, lazer, roupas, saúde e
outros), despesas domésticas (funcionários, itens de decoração, lavanderia,
manutenção, reformas e seguro residencial), despesas financeiras (juros,
anuidade de cartão), despesas pessoais (incluindo seguros pessoais), diversos,
doações, férias (acomodação, aluguel de carro, passagens, outros) e impostos.
Para completar, utilize categorias como lazer, presentes, retiradas para
pequenas despesas, roupas, pensões a pagar, saúde (dentista, exames, hospital,
médicos, planos de saúde, remédios) e tarifas bancárias.
Atenção aos gastos extras
Na hora de montar o orçamento, um erro comum das pessoas é esquecer ou
dar um peso pequeno para as despesas extraordinárias. Afinal, por não serem
previsíveis, torna-se complicado traçar uma perspectiva de quanto será gasto
com isso no futuro. No entanto, apesar dessa dificuldade, todo mundo deve estar
pronto para enfrentar as despesas não planejadas. Elas podem ser de várias
formas, desde um tratamento dentário inesperado até uma despesa com mecânico
após trafegar em uma estrada esburacada.
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