
A reunião das oito centrais
antecedeu o encontro que seus representantes terão com a presidenta
Dilma Rousseff nesta quarta-feira, em Brasília. Para o secretário-geral
da CTB, Pascoal Carneiro, foi importante o movimento sindical demonstrar
unidade neste momento em que o país tem visto milhões de pessoas saírem
às ruas para protestar por mudanças. “Nosso papel será levantar as
bandeiras de luta da classe trabalhadora e incorporar as reclamações das
ruas. Nós vemos com bons olhos o que está acontecendo no país e já
temos há tempos uma proposta de concreta para que o Brasil se
desenvolva”, afirmou o dirigente da CTB, referindo-se à Agenda da Classe
Trabalhadora, documento formulado pelas centrais em 2010, durante a
segunda Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).
Luta pela democracia e pelos direitos trabalhistas
Ao encerramento da reunião, as centrais definiram que o 11 de
julho será chamado de Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, a
partir do lema “Pelas Liberdades Democráticas e pelos Direitos dos
Trabalhadores”.
As lideranças sindicais também definiram nove bandeiras de
luta como fundamentais na atual conjuntura. A lista abaixo será entregue
à presidenta no encontro desta quarta-feira e ganhará destaque em cada
paralisação que será realizada em 11 de julho:
- Fim do fator previdenciário
- 10% do PIB para a Saúde
- 10% do PIB para a Educação
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Valorização das Aposentadorias
- Transporte público e de qualidade
- Reforma Agrária
- Mudanças nos Leilões de Petróleo
- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.
- 10% do PIB para a Saúde
- 10% do PIB para a Educação
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Valorização das Aposentadorias
- Transporte público e de qualidade
- Reforma Agrária
- Mudanças nos Leilões de Petróleo
- Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.
Paralisações
Após a reunião com Dilma, os representantes das centrais
voltarão a se reunir nos próximos dias para acertar os detalhes das
paralisações que devem parar o Brasil no dia 11 de julho.
Para Pascoal Carneiro, será importante a regionalização dos
atos, no sentido de interromper, nem que seja por algumas horas, os
principais centros produtivos do país. “Iremos demonstrar nossa
capacidade de articulação e contribuir para que essa onda de
manifestações tome um rumo progressista, no sentido de trazer melhorias
concretas para a classe trabalhadora e de impedir que qualquer movimento
antidemocrático ganhe força perante a sociedade”.
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