Presidente reuniu 27 governadores e 26 prefeitos de capitais em Brasília. Encontro foi motivado pelas reivindicações surgidas nos protestos de rua.
A presidente Dilma Rousseff
propôs na tarde desta segunda-feira (24) aos 27 governadores e aos 26
prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do
Planalto a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade
fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).
Em relação ao segundo pacto, a presidente apresentou a proposta de
convocação de um plebiscito para que o eleitorado decida sobre a
convocação de um processo constituinte específico destinado a fazer a
reforma política.
"Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um
plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo
constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto
necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não
quer ficar parado onde está", declarou a presidente.
A reunião com governadores e prefeitos foi convocada como forma de
resposta à série de manifestações que levaram milhares às ruas em
protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade
dos serviços públicos.
(...)
Educação
Para a área de educação, Dilma pediu apoio para o projeto que destina 100% dos royalties da exploração do petróleo para a educação, em tramitação no Congresso.
Para a área de educação, Dilma pediu apoio para o projeto que destina 100% dos royalties da exploração do petróleo para a educação, em tramitação no Congresso.
"Avançamos muito na últimas décadas para reverter o atraso secular da
nossa educação, mas agora precisamos, vou repetir, de mais recursos. O
governo tem lutado junto ao Congresso Nacional para que 100% dos
royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos
pelas prefeituras, pelo governo federal, pelos municípios e a parte da
União, repito, sejam investidos na educação. Confio que os senhores
congressistas aprovarão esse projeto que tramita no Legislativo com
urgência constitucional", disse.
Para a presidente, nunca houve país no mundo que tenha se tornado
desenvolvido sem um "esforço concentrado" na educação. Segundo ela,
"nenhuma nação é capaz de se desenvolver sem alfabetização na idade
certa, sem creches para a população que mais precisa, sem educação em
tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante, sem
universidades de excelência, sem pesquisa, ciência e inovação".
"São condições essenciais para alcançar essas metas, a formação,
valorização e bons salários para os educadores e isso exige recursos",
afirmou.
G1.com
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